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Channel: Site do governo brasileiro sobre a Copa do Mundo - Agricultura familiar
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Cerca de 25 mil famílias rurais expuseram nos estandes do Brasil Orgânico e Sustentável

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Quiosques foram instalados em dez cidades-sede da Copa do Mundo. Produtos da agricultura familiar também foram usados para formar os 20 mil kits de lanches para os voluntários

Divulgação#Agricultores de várias partes do país expuseram seus produtos na CopaA Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Estado do Acre (Cooperacre) aproveitou os dias que passou no quiosque do Brasil Orgânico e Sustentável, em Fortaleza, durante a Copa do Mundo, e conseguiu vender todo o estoque que levou para a capital cearense.

"Levamos 350 quilos de castanha do Brasil e vendemos tudo. Apuramos R$ 10,5 mil", conta Maria de Fátima Nascimento, representante da cooperativa, que reúne 1,8 mil famílias extrativistas de dez municípios do Acre. Para ela, no entanto, o maior benefício foi fechar negócio com três empresas locais. "É um novo horizonte que a gente abre para escoar o nosso produto", avaliou.

A cooperativa está entre os cerca de 60 empreendimentos da agricultura familiar e orgânica que representaram 25 mil famílias rurais de todo o país nos quiosques instalados em dez cidades-sede da Copa do Mundo.

Eles foram selecionados por edital público do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), para participar do Brasil Orgânico e Sustentável, parte das ações da agenda de sustentabilidade do governo brasileiro durante o megaevento. O objetivo era divulgar a agricultura familiar e orgânica e incentivar o consumo de produtos orgânicos e saudáveis.

Os quiosques funcionaram em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. No total, R$ 128 mil foram comercializados.

Em Salvador, a Cooperativa de Consumidores Rede Moinho visitou o estande e fez parceria para vender produtos de duas cooperativas do Brasil Orgânico e Sustentável. "O quiosque foi uma experiência muito interessante porque se tornou um ponto de encontro das pessoas que se interessam por produtos orgânicos", destacou Alessandro Vigilante, dirigente da Rede Moinho.

Para a agricultora Maria Brígida de Souza, da Cooperativa de Produtores Orgânicos e Biodinâmicos da Chapada Diamantina (Cooperbio), que já vende o café na Rede Moinho, a experiência foi rica para entender os consumidores internacionais. "Os estrangeiros preferem o café torrado, sem moer, diferente do que preparamos aqui no Brasil", conta.

Oportunidades

De acordo com o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos, a oportunidade deu visibilidade e valorizou os produtos da agricultura familiar. "Foi importante para chamar a atenção da população para um setor estratégico da economia brasileira e para alimentos de qualidade, produzidos de forma sustentável e que, muitas vezes, são desconhecidos do grande público", afirmou.

O vice-presidente da Cooperativa dos Agricultores Familiares de Rio Fortuna e toda Santa Catarina (Cooperfamília), Lino de Souza, também fez avaliação positiva da participação da entidade em Curitiba. "A visibilidade que ganhamos foi boa, tanto para a cooperativa quanto para os nossos produtos, principalmente porque passaram pelo quiosque muitos estrangeiros e brasileiros de várias partes do país. Isso pode render bons negócios no futuro", afirmou.

Ainda segundo Lino, foi feito contato com empresas para a venda de produtos no atacado. No momento, os agricultores estudam a capacidade de produção da cooperativa, de forma a atender as demandas das empresas.

A Cooperfamília reúne 330 famílias, fatura R$ 2 milhões por ano e tem uma linha de 32 produtos, entre geleias, doces, melado, farinhas, sucos, bolachas, bolo e pães. A maior parte da produção é vendida para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

O secretário Arnoldo de Campos informa que as ações de valorização da alimentação saudável vão prosseguir até os Jogos Olímpicos de 2016. "A intenção do governo é estimular a população a consumir alimentos saudáveis, de alto valor nutricional, e também combater as consequências da má alimentação, como o sobrepeso e a obesidade, uma realidade que o Brasil vem enfrentando nos últimos anos", concluiu.

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Kits Lanches

MDS#Além dos quiosques, o MDS, em parceria com o Ministério do Esporte (ME), ficou responsável pelos cerca de 20 mil kits lanches com produtos orgânicos e da agricultura para os voluntários que trabalharam na Copa do Mundo. Entre os produtos, mel, castanhas, sucos orgânicos, entre outros. A compra dos alimentos foi feita por meio da modalidade de Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ao custo de R$ 1 milhão.

A Campanha Brasil Orgânico e Sustentável contou com a parceria da Agência de Cooperação Alemã (GIZ), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), do Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD) e da Associação Brasil Orgânico e Sustentável (Abrasos), além do apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc).

A iniciativa integrou a Agenda de Sustentabilidade do Governo Brasileiro na Copa do Mundo de 2014, junto com as ações de Certificação e Gestão Sustentável das Arenas, Campanha Passaporte Verde, Resíduos e Reciclagem e Mitigação e Compensação de Emissões.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social


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